me encontrei dentro de uma caixa de madeira, falando apenas com os inconciêntes, deslizando pra baixo dos tapetes, outras vezes até poderia passar, outros dias até poderiam levar, me flagrei imaginando as mesmas coisas, as mesmas histórias, dentro da maldita caixa vazia, maldita hora errada, mas eu nem sei o seu nome, eu nem sei qual hora é a melhor pra se avistar, como a água turva, como uma tempestade de areia, todos os grãos se misturam, trocando tudo de lugar, as folhas vão cair no outono, mas o inverno já está me levando embora, me desculpe, eu não escolhi morrer.
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