teste

Será que todo mundo ocupa o espaço certo na vida de quem lhe cabe?
Ninguém entende ao certo pra que veio até aqui,ninguém sabe o certo por que chegou tão longe. São as falas de uns, contra a nossa felicidade, pra que tentar as coisas boas se no fim alguém vai lhe dizer, de que nada adiantou, nada fez efeito, direito, esquerdo, tudo na contra-mão. Você muda e muda os outros junto com o tempo, muda pra quem te ama, se molda se entrega, se ganha se perde, nem tudo da certo. Cada um com seu lugar,sem precisar se enrolar,pra ser feliz basta tentar,pra decidir é só olhar,só é triste quem quer,só não luta quem tem pouca fé.Desencana eu to feliz,eu to trilhando o meu caminho,seguindo por onde dá,andando por onde me deixam andar.Mas não abro mão de quem eu carrego dentro do meu coração.

quarta feira blues

Acordei legal,só acordei mesmo, voltei pra casa outra vez de baixo astral,acontece quase todo dia,acordo bem,volto sem querer voltar.Talvez tu não queiras abrir os olhos talvez eu não queira te olhar. E ver que não dá,se pela tua parte não me queres feliz,não posso forçar,não vou contrariar,todos os dias eu volto assim,acho que não pode piorar,essas coisas eu vou deixar você levar. Não posso mais olhar,não posso mais pensar,agora é tempo de esquecer o que se passa,talvez,mas só talvez assim,dê pra perceber o quanto de erros se comete por querer de mais,por amar de mais. Valhe mais um coração cortado,do que um sofrendo todo dia. Fica longe da minha cabeça,preciso pensar pelo menos uma vez,preciso deixar de acreditar nas tuas promessas. Quero alguém que me ame,de verdade.

Paralelas que se cruzam.

Mais uma vez por nada,essas mentiras espalhadas,você consegue carregar tudo.
Toda vez que abres a boca é pra contar as mesmas histórias e reclamar das mesmas pessoas,e continua esperando o mundo mudar sem te mudar.Talvez,longe de mais alguém mude por você,isso sempre existiu,obrigado por fazer-me sentir tão baixo,tão nulo,abaixo do solo.Eu confesso,meus ouvidos estão cheios dessas mesmas palavras,não me culpe,eu não fiz nada de mais.Uma idéia cujo o tempo tenha passado,vá até a onda,vou deixar ir.

contra-senso

Não sinto nada, só o frio nos ossos, teu amargo me deixou doente.
Estrela decadente.

Promessa

Tô me deixando levar, são duas e quatro, são duas e quatro pra sempre,isso não vai sair da minha cabeça.Eu to cheio e de cabeça cheia,essas coisas me deixam sem opção,mas eu nunca tive opção mesmo.Nada me da uma sustentação, outras gurias não vão me deixar mais "fly" como me falaram,as festas,ah essas so servem pra beber e beber so serve pra lembrar e beber mais.Preciso esvaziar a mente,preciso esvaziar essa cabeça,e esse coração. Vi que 40 anos ainda trazem lembranças do amor, e agora sei porque meu avô nunca mais se apaixonou,e sei porque ele me cobra tanto disso, queira ele não saber minhas burradas,queira ele não me ver sofrer.Além de tudo,com saudade não se brinca,posso reclamar de barriga cheia,mas não preciso inventar,quando o amor não me destrói a saudade trata de fazer o trabalho.Eu não sei,preciso me afastar,preciso parar de pensar,preciso deixar de sentir,preciso dormir e nunca mais acordar,talvez a saudade tenha desistido de mim e o amor adormeceu.Duas e quatorze,eu entrei so pra escrever isso mas eu já não sei se valhe a pena dar ouvidos ao coração,eu não consigo ser de ferro,eu juro que eu tento,eu queria poder saber o que fazer.Eu só sei que eu tô sozinho,tô sozinho pra sempre nesses minutos que vão amarrar minha vida e afundar no fundo do poço escuro.A culpa não é de ninguém,eu quis crescer cedo de mais,eu tô pagando com juros,to quitando meus débitos vou fazer minha mala e por Deus,por toda essa saudade e esse amor,por toda essa dor,eu vou sumir.Tanto faz pra onde,tanto fez como vou,quero poder olhar pra trás e ver que eu deixei dormindo e fugi de tudo isso,fugi sem acordar ninguém.Agora só vou escutar a mim,ja sofri e ja fiz sofrer,vou mudar meu nome,meu cabelo e deixar a barba crescer,talvez assim eu possa um dia olhar no espelho e ver que até os 15 eu vivi pra sofrer,foram as duas e quatro que me fizeram olhar ao redor e ver que a sala é pequena de mais pra uma vida inteira,que não vou me lamentar nunca mais.Um dia alguém vai me encontrar e perguntar o porque,e vai acordar a saudade e o amor,mas vai ser tarde de mais,eu deixei tudo morrer.Joguei 3 anos no lixo como se faz com embalagem descartavel,como se faz com caco de vidro,a culpa é toda minha,só preciso ser perdoado,pra mim,depois disso,não existe céu nem inferno.
Nunca mais me encontre,nem me procure,me deixe ir.

Volte pra casa

Se "tenque" esconderes,posso omitir,é opção,e pra mim,cada dia a mais tanto faz.
O fogo deixou de queimar,apagou,pode acender outra luz,mas fora do meu quarto.
Acabado,tudo diferente,descobri pelo pior lado,que nem tudo se sente com o coração.
Só não venhas me cobrar, "eu soube antes de você".
Viva a sua vida,se decida,não vou esperar tanto tempo assim,tenho pouco tempo pra corrigir os erros.

Se viver fosse doce

Esquina entre o coração e a razão, já escrevi isso uma vez. Agora faz mais sentido, da pra se dizer,que agora vou pegar a esquerda ou direita, não da pra continuar na reta. Novos ares,novos olhares,outros lugares. A gente desaprende quais valores levar a diante, perde o tino do amor, perde a hora da resposta. A lembrança sempre vem, quem tem medo de enfrentar? Olhe só, aonde fui parar, em calças justas para ajustar, eu não sei, não quero saber, vou ouvir o que tens pra me falar, olhar teus olhos de comer, no frio de partir corações. Mais longe de onde deverias estar, além do mar azul, quando vou ter de parar pra me fixar. Alguma coisa falta, alguma coisa que faz aquecer, que me faz parar, mas em todos os lugares ela está, adolescência fria sem ter uma razão, um pingo de dó ou compaixão com seus pobres "alunos da vida". Mergulhar, de cabeça nessa onda, decidir um futuro e construir os muros, deixar pra depois, derrubar tijolos... Pessoas que a gente não pode deixar eu deixei, lugares pra amar, quantos mais valhem a paz? O amor sempre vem numa noite sem luar difícil é saber quem se deve amar e até quando valhe levar a dor na ponta dos dedos. Nunca vou saber se o sangue derramado valhe a dor do pobre coração.