terça-feira

Se viver fosse doce

Esquina entre o coração e a razão, já escrevi isso uma vez. Agora faz mais sentido, da pra se dizer,que agora vou pegar a esquerda ou direita, não da pra continuar na reta. Novos ares,novos olhares,outros lugares. A gente desaprende quais valores levar a diante, perde o tino do amor, perde a hora da resposta. A lembrança sempre vem, quem tem medo de enfrentar? Olhe só, aonde fui parar, em calças justas para ajustar, eu não sei, não quero saber, vou ouvir o que tens pra me falar, olhar teus olhos de comer, no frio de partir corações. Mais longe de onde deverias estar, além do mar azul, quando vou ter de parar pra me fixar. Alguma coisa falta, alguma coisa que faz aquecer, que me faz parar, mas em todos os lugares ela está, adolescência fria sem ter uma razão, um pingo de dó ou compaixão com seus pobres "alunos da vida". Mergulhar, de cabeça nessa onda, decidir um futuro e construir os muros, deixar pra depois, derrubar tijolos... Pessoas que a gente não pode deixar eu deixei, lugares pra amar, quantos mais valhem a paz? O amor sempre vem numa noite sem luar difícil é saber quem se deve amar e até quando valhe levar a dor na ponta dos dedos. Nunca vou saber se o sangue derramado valhe a dor do pobre coração.

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