segunda-feira

Aurea

Ele não queria,nem sabia com era feito.
Era opção no banco,tudo ostentava ser novo,talvez aquilo não.
Os segundos se passavam,sua mão suada,a espiração ofegante.
O coração batia mais rápido,como controlar a situação?
Foi até ali com uma carta na manga.
Foi até ali como uma carta na manga.
Era a solução e o enganador ao mesmo tempo.
Me imitaria,fugindo do contexto.
Não temia,não desviava os olhos.
Encarava os gigantes com todo o respeito.
Mas,querendo ou não,era um menino.
Um menino que me olhou,através do espelho.
E disse sussurando,se eu não aproveitasse que lhe dasse a vez.
Que não perderia tempo,iria atrás do amor.
Pensaria como não pensei,mas eu sei,não foi insulto a mim.
Estava preso,precisava sair,eu só deixei ele brincar.
Grande senhor de cartola e roupa fina.
Alto com barba,porque estar sempre lá?
Tens algo a me dizer que eu nao consigo perceber?!
Foi inventado,pela cabeça de quem queria poder tudo.
E nao conseguiu.

Eu sei quem vai estar do meu lado,mesmo que ninguém mais possa ver.
Eu consigo te ver.

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