Se faz sol ou frio. Prefiro que chova até inundar.
Primeira vez que sinto o vento e teu gosto. Não me canso.
Quanto vento e vontade, quanto sonho e relidade.
Se tento dormir lembro dos teus olhos que nublam meus dias.
Depois se acordo te vejo nas 4 paredes ou 8 ou 16.
Me deparo com os móveis. Sem contar quem esteve ontem a noite aqui.
Perdi as contas desde quando me lembro. Desde quando tento (não tento) esquecer;
Escrevo cartas que nunca vou mandar. Nenhuma (todas) pra você.
Tu sempre soube (eu não sabia) toda frase acaba num riso de auto-ironia.
Se eu pudesse caminhar como queria, te levaria. Mas aqui chove até inundar.
Te inundaria de mim, mas me canso de sonhar onde inunda antes mesmo de chover.
Tento fugir sem conseguir escapar do dia nublado do teu olhar;
Colheria todos os pêssegos e te daria no jantar; Me esbaldo em sonhar (contigo).
Eu inventei (quase) tudo que sou só pra chamar tua atenção.
Egoísmo sincero, sinceridade egoísta; Me definiria com teu nome.
Mas é egoísmo querer que teus olhos mudem de cor, agora.
Agora, não mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário