quarta-feira

Atrasado

Não lembro dos devaneios daquela época e trato como se já estivesse passado tempo suficiente pra terminar a colheita,pôr na mesa de jantar e te chamar porque passou do da hora (1/2 hora ou 3000 horas) de devorar (nossos corações).O que tu me diria agora se eu te desse;a corda;a faca;o queijo;meu coração? O vento sopra e muda teus cabelos de lugar (muda pro meu ombro) sopra teu nome no meu ouvido (teu nome no meu caderno) sopra pela janela e me envolve no frio querendo me avisar de que falta alguma coisa; não casacos muito menos as velhas camisetas e o jeans rasgado,nem mais café.. Falta tu.Tuas mãos e teus olhos,teu corpo e tua mente. Mas só fica abstrato e eu disfarço no olhar,em breve jogo a culpa na janela aberta e não no teu retrato que me faz sentir falta de pisar em algum lugar. Se eu tivesse gosto amargo eu entraria na tua mente. Mas e se eu não ter certeza; "não posso me iludir/não quero errar/não posso voltar" eu estaria como estou agora. Não fui eu não foi você nem foi meu coração que parou de bater. Ecoou o que o tempo não soube calar,a liberdade que se revela aliada ao que faz dançar. Ecoou teu nome e tua imagem ultrapassando o que tampava meus ouvidos. Ecoou porque era hora de ecoar.

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